Urge reduzir-me à minha insignificância. Colocar-me no meu lugar e aceitar a realidade, assumir aquilo que sou, posso ter e é legitimo pretender. Reduzir as minhas expectativas, colocar metas alcançáveis, ter consciência que há limites e como tal, existem coisas que ultrapassam as barreiras colocadas por esses mesmos limites. O cansaço domina, os fracassos começam a deixar mazelas que deitam por terra toda a resistência.
A sanidade mental escasseia, os meus olhos são os únicos que recusam ver. É prudente matar a esperança, assassina-la, e fazer desaparecer todos os indícios da sua existência.
A sanidade mental escasseia, os meus olhos são os únicos que recusam ver. É prudente matar a esperança, assassina-la, e fazer desaparecer todos os indícios da sua existência.
1 comentário:
Há quem diga que a esperança é a última a morrer, mas, isso é para aqueles que querem passar o resto da vida a esperar por algo que nunca vai chegar. Por uma campainha que nunca vai tocar. Por uma porta que nunca se vai abrir. Por um sorriso que nunca se vai rasgar.
Na minha modesta opinião, há que saber esperar, mas a sabedoria reside em lutar pelos nossos objectivivos e se estes não se materializam, simplesmente criar outros. Senão, a vida passa por nós enquanto esperamos, enquanto sonhamos e lutamos contra a maré. Pessimista? Ou realista? Talvez realista, algumas portas não se abriram e alguns sorrisos não se rasgaram e tive de continuar em frente.
beijinhos
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