Le grand final!

Esta é a grande diferença entre a realidade e a ficção. O final. Na segunda temos os finais felizes, na primeira temos os não-tão-felizes mas igualmente desejados.

É realmente triste chegarmos à recta final, olharmos para o caminho percorrido e apercebermo-nos que mais uma vez tivemos uma ambição desmedida. É vergonhoso vermos que à partida ansiávamos o primeiro lugar e agora, olhando para trás, não vemos ninguém. Como se diz na minha terra: “- Ó parvo! Não vês que é areia a mais para a tua camioneta?!”
Sim, agora que caí na realidade, vejo!
Como no fundo até sou um indivíduo optimista, tento mais uma vez ver a face boa da lua (talvez seja a oculta). É mais uma lição de vida para mim. Uma lição que me recorda a minha pequenez, o meu diminuto lugar, ensina a manter-me la no canto e não almejar o que, pura e simplesmente, está fora do meu campeonato.
Resumindo, faz-me finalmente voltar à patética realidade onde sobrevivo e de onde nunca devia ter tentado sair. Não sou nenhum Thomas Edison ou um Alexander Graham Bell e nunca conseguirei inventar um novo EU, provavelmente construiria mais um monstro igual ao de Frankenstein!

Vou finalmente encerrar esta novela mexicana. Já estou farto disto e aquele (s) que se deslocam clicando até este e-tasco procurando umas piadas (raramente com algum teor de piada) também já deve (m) estar farto (s) de lamechice.