Esta manhã vi um anuncio na televisão que me deixou algo perplexo. No mesmo aparecem vários preservativos como de uma classe trabalhadora se tratasse, a reivindicar trabalho. “Ah e tal.... estamos no desemprego, queremos trabalhar..... e tal”
Como bom samaritano que sou, pensei logo em contratar vários representantes desta classe trabalhadora. “Devem ter famílias para sustentar e precisam de trabalho, coitados!” – Pensei eu, na minha ingenuidade.
Antes de tornar a ingenuidade maior, correr para uma farmácia e/ou supermercado a comprar vários elementos deste proletariado e colocá-los a trabalhar, pensei:
- Mas.... eu não tenho nenhuma fabrica que possa empregar todos estes trabalhadores, e reduzi-los a mão-de-obra barata não-qualificada não deve abonar para a sua auto-estima!
Pois bem..... já tenho proletariado, há alguma accionista maioritária de uma fábrica que queira fazer uma sociedade comigo? A empresa pode prosperar!
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
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4 comentários:
Bom texto! claro que não se pode deixar os senhores desempregados, vamos dar trabalho aos preservativos.
Continuação de bons posts.
Cumps.
Pois é, também acho que devíamos dar trabalho a esses camaradas... Sei lá, dar-lhes uma mãozinha... Ou duas!
(de preferência que não sejam as nossas e do sexo oposto...)
Tens toda a minha solidarnosk.
"Não sejam nossas e do sexo oposto"
Que andas tua a fazer.
Têm mesmo de ser do sexo oposto!
O problema desta classe é que no primeiro dia que trabalham, morrem logo. Assim não há entidade que os queira contratar!
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