Sou um mero passageiro no autocarro da vida.
Da turbulência do banco de trás olho o motorista, seja ele quem for, e pergunto-me se não devia pedir-lhe uma certificação. Encaro o longo corredor entre os bancos carregados de outros passageiros que, como eu, se perguntam sobre a direcção do veículo, e desisto da caminhada. Seria, certamente, uma difícil tarefa, caminhar direito com tanta turbulência, e ver ou não a certificação não iria tornar-me um passageiro mais tranquilo.
Resta-me confiar naquele indivíduo que tem nas suas mãos o enorme volante decisor da direcção a tomar.
Resta-me confiar naquele indivíduo que tem nas suas mãos o enorme volante decisor da direcção a tomar.
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