Talvez seja mesmo esse o problema das pessoas actualmente, vulgarizam palavras e sentimentos. Talvez isto esteja intimamente ligado à perda de valores a que assistimos diariamente. Valores como a honra, o bom-nome e o respeito são, cada vez mais, aparições fugazes que desaparecem como cinza ao vento. Talvez achem que são coisas do tempo da velha senhora (seja quem for o raio da velha), que está “démodé” e que a correria dos tempos modernos obriga à superficialidade. Como gosto de ser “old-fashion”! Como gosto de desrespeitar as cores da moda nas diferentes estações!
Palavras como AMO-TE, ADORO-TE, expressões como “ÉS A MULHER/HOMEM DA MINHA VIDA!” ou “AMO-TE MAIS QUE A MIM MESMO!”, ouvem-se tão frequentemente que perdem o seu significado, tornam-se vazias de conteúdo. Talvez seja esse o problema das pessoas de hoje em dia, são hábeis na arte de tornar fúteis e triviais, questões que, tratando-se de reacções químicas, deviam ser sempre assuntos de enorme delicadeza no trato.
E talvez eu não saiba mesmo o que estou para aqui a escrever!
Palavras como AMO-TE, ADORO-TE, expressões como “ÉS A MULHER/HOMEM DA MINHA VIDA!” ou “AMO-TE MAIS QUE A MIM MESMO!”, ouvem-se tão frequentemente que perdem o seu significado, tornam-se vazias de conteúdo. Talvez seja esse o problema das pessoas de hoje em dia, são hábeis na arte de tornar fúteis e triviais, questões que, tratando-se de reacções químicas, deviam ser sempre assuntos de enorme delicadeza no trato.
E talvez eu não saiba mesmo o que estou para aqui a escrever!
1 comentário:
Acho que sabes do que falas.
Também estranho a banalização de sentimentos ou, no mínimo, da sua exibição fácil e quase leviana.
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