Quero com este post denunciar o que penso ser uma das mais discriminatórias mensagens que existem actualmente e ninguém parece dar-se conta da mesma. Falo (quando substantivo é uma palavra com grande cariz sexual) é claro da sinalética presente em todas as casas de banho espalhadas por este país fora.
Nunca ninguém se insurgiu sobre esta discriminação patente em grande parte dessas portas que por trás escondem objectos essenciais à nossa higiene pessoal como são as latrinas (gosto desta palavra) e/ou mictórios [esta então nem falo (sim, agora também é um verbo)]?
Então vejamos. Nestas minhas incursões (meramente com o com o intuito de documentar os meus estudos) pelos bares, cafés, discotecas, enfim.... lugares públicos (mais até museus e afins), é muito vulgar ver-me obrigado a utilizar os lugares mais privados desses lugares de culto (depois de efectuar um estudo aprofundado sobre o malte, é inevitável termos de ir). É nestas deslocações que me deparo com tal indicação discriminatória, não são raros os casos em que quando tenho de ver qual o cubículo adequado ao meu sexo, vejo na porta o seguinte:
Numa porta está escrito “Senhoras” e na outra “Homens”.
Então Noz não temos direito a ser “Senhores”?! Temos de ser homens, brutos, sem capacidade intelectual que nos permita sermos uns senhores educados?!
Isto, meus amigos, é uma grande discriminação social. Vejamos então. Elas, seres delicados, são aristocraticamente tratadas como senhoras, seres inteligentes que se sabem comportar em sociedade, com classe. Noz, homens, somos os sem classe lá do sitio, seres abrutalhados, reles arraia miúda que em sociedade apenas sabemos lutar pelo nosso direito de acasalamento! Elas fazem um pequeno xixi sentadas, com classe, e limpam a um pedaço de papel. Noz mijamos de pé, à grande, sacudimos no fim (tirando aliás grande prazer nisso) e nem sequer lavamos as mãos depois!
MENTIRA! Quer dizer......
Exijo o direito a ver na sinalética, dessas casas de banho espalhadas pelo país, “Senhores” ou melhor “Cavalheiros”!
Sinto-me profundamente prejudicado pelos autores de tal discriminação. Vou afogar as mágoas, ou melhor, efectuar mais um estudo experimental sobre o uso abusivo do malte e efeitos secundários!
terça-feira, novembro 28, 2006
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1 comentário:
A sabedoria popular tem a sua razão de ser na experiência de anos e anos a analisar comportamentos... alguma razão deve haver, não pode estar o mundo inteiro errado. Ora pensa lá melhor..
eheh
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