Ontem tive mais uma vez tive de obedecer a um ritual de todos Noz que no meu caso, infelizmente, não é tão pouco frequente assim.
Fui cortar o cabelo. Como estou a milhas do local de culto onde costumam proceder ao referido corte, e como no fim-de-semana não tive tempo no Sábado (as minhas ressacas tornam-me um ser inútil incapaz de levantar a cabeça de 500 Kg da almofada) tive de me sujeitar e procurar um novo local onde pudessem levar a cabo a tal tarefa. Ora pois bem, desloquei-me a um centro comercial e, cheio de esperança, marquei “consulta” para as 21:30. Até aqui nada de anormal. Local asseado, com bom aspecto, até tem uns pequenos aparelhos de TV para nos distrair enquanto decorre a tosquia (pena que tivessem ligados na TVI).
Com toda esta escrita quero chegar que me realmente preocupa. O que é feito daqueles tradicionais barbeiros onde se ia ao Sábado pela manhã e se discutia o panorama futebolístico da semana e se faziam as antevisões para os jogos do fim-de-semana? O que é feito desse local de homens com Ó? Antigamente a barbearia era um local onde os nossos pais nos levavam enquanto crianças, era uma tarefa para pais e filhos (homens), era um partilhar de mais uma aventura com os nossos ídolos de toda a infância. Até o próprio nome indica Barbearia=barba=homem (excepto em certas aberrações femininas). Era um sitio onde nos perguntavam: Então como vai ser? E podíamos responder: Curto, rente e penteado para a frente se faz favor!
As senhoras iam à cabeleireira arranjar o cabelo e os homens iam ao barbeiro cortá-lo.
Agora não! Se queremos cortar o cabelo deslocamo-nos ao cabeleireiro (nome extremamente abichanado) onde, normalmente, um ser abichanado que se desloca como se andasse a saltar de nenúfar em nenúfar para não magoar os pézinhos nos vem auxiliar. Mas que merda é esta? Eu sei que a Terra é redondinha e azulinha mas não é razão para andarmos por aí indefinidos em relação à nossa orientação sexual.
Qualquer dia andam por aí autodenominados homens que até fazem a depilação. Deixa cá ver.... até devem arranjar um novo nome para o significado bicha, assim tipo... METROSEXUAIS!
Atenção que não sou homofóbico, apenas acho que há tradições que não se deviam perder.
terça-feira, setembro 05, 2006
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2 comentários:
como eu te compreendo camarada Noz... m vá lá q eu n tenho de passar por essas tristes situações, pelo menos por enquanto... Quando estávamos a estudar na Guarda só tive de cortar o cabelo lá uma vez! e chegou! n é q fosse mau, nem era um sitio enfeminado, como dizes, m n há sítio nenhum como aquele q nós estamos habituados n é? e a nossa cabecinha n é p pôr a mão assim a qq um! ou qq uma, eheheh....
Pois eu tenho a dizer que mudei de cabeleireiro. Agora corto o cabelo numa senhora que veio da Françaaaa! E fala com sotaque e tudo...
Mas pronto...ela é divertida e mexe-me bem na cabeça....:P....sem malícia!!!
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